A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) aprovou sua política de investimentos para 2017, com pequenos ajustes nas alocações por segmento. Segundo o diretor de investimentos, Ronnie Gonzaga Tavares, a gestão dos investimentos da fundação vem se pautando pelo conservadorismo na gestão, com elevação gradual do risco. “Para 2017, os investimentos passarão por alongamento gradual nos prazos das aplicações em renda fixa, via títulos públicos federais por conta das ainda elevadas taxas de retorno destes títulos. Além disso, deve haver maior diversificação em renda variável e exterior, onde já temos investimentos, e no segmento de estruturados, onde ainda não temos aplicações”, explica.
Segundo Tavares, com o aumento na quantidade de participantes do plano de benefícios, por conta principalmente da adesão automática de participantes vigente desde o final de 2015, é possível pensar em novos tipos de investimentos. “Entretanto, ainda há que se aguardar mais dois ou três anos até que o volume de recursos do plano seja suficiente para realizarmos os mais diversos investimentos”, salienta.
Tavares diz ainda que a política de investimentos deste ano dá a possibilidade da fundação estruturar fundos exclusivos, seja com gestão terceirizada ou própria. Outra mudanças em relação ao ano passado foi a segregação, no plano de benefícios, dos recursos do Fundo para Cobertura de Benefícios Extraordinários (FCBE), que terão agora gestão independente.