Os escândalos recentes de corrupção nos fundos de pensão de estatais são pontos fora da curva, avalia o chefe substituto da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Fábio Coelho. Conforme ele, boa parte das irregularidades identificadas pelo Ministério Público Federal (MPF) tiveram com base os autos de infração e fiscalizações realizadas pelo xerife das entidades fechadas de previdência.
Em entrevista ao programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, Coelho detalhou que aderir a um fundo de pensão é importante para que o trabalhador que tem uma remuneração superior ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente em R$ 5531,31, não sofra uma perda de renda no momento da aposentadoria.
O processo de queda de juros, explicou o chefe da Previc, trará novos desafios para os fundos de pensão. Conforme ele, as entidades fechadas de previdência complementar terão de buscar investimentos com maior rentabilidade para bater as metas atuariais, uma vez que os títulos públicos garantirão um retorno menor com a Selic em um dígito.
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CorreioWeb de 21/11/2017