Fonte: Terra/ Dinheiro em Dia
Foto: Terra/
Houve um tempo em que dar uma mesada era uma forma de iniciar a educação financeira de uma criança. A forma como ela iria tratar a mesada abria espaço para diálogo com os pais sobre o assunto. Os tempos mudaram. Muito. Cartões digitais e celulares estão nas mãos das crianças, mas como fica a educação financeira nessa situação?
A Roberta, mãe do Bruno, de 14 anos, e da Bianca, de 8 anos, se adaptou à realidade atual. Ela se cadastrou no aplicativo de uma fintech como forma de ensinar educação financeira, na prática, para o filho de 14 anos, que é atleta da Seleção Brasileira de Karatê e costuma viajar sem a presença dos pais.
“Sempre falamos sobre o valor do dinheiro em casa, mas o aprendizado diário, na prática, tem sido essencial para entendermos as necessidades de consumo. Conversamos sobre finanças de uma maneira mais real e descontraída. Com certeza, no futuro ele terá uma melhor relação com o dinheiro”, afirma Roberta.
As opções que os pais possuem para educar
Existem diversos apps de controle financeiro que são tão simples que podem ser usados por adolescentes e até mesmo crianças para administrar suas finanças. É o caso de Organizze e Mobills, que fazem sucesso entre o público mais jovem que se preocupa em fazer um controle mínimo de suas contas.
Para plataformas mais completas, a opção é o Mozper, app da fintech que promete “ajudar pais, mães e responsáveis a educar crianças e adolescentes para tomar decisões financeiras inteligentes e responsáveis por meio de um aplicativo e cartão pré-pago com função crédito e tecnologia de pagamento por aproximação”.
“Nosso objetivo é justamente resolver isso. Queremos promover educação financeira, na prática, para crianças, adolescentes e ser o sistema operacional financeiro da família”, explica Gabriel Roizner, co-founder e CEO da Mozper.
O diferencial do app é que ele permite que os pais estabeleçam metas de poupança e até recompensas para quando arrumar o quarto, por exemplo. E, evidentemente, bloqueio da mesada como forma de castigo.
“É uma oportunidade para pais e filhos conversarem sobre dinheiro, entenderem as necessidades de consumo e de educar para uma vida financeiramente responsável, de maneira fácil e atrativa”, complementa Roizner. “Acreditamos que o ensino de educação financeira na prática desperta mais interesse e é o método mais eficaz para essa faixa etária. A educação financeira é consequência da repetição de atividades que estimulam a criação de bons hábitos e uma relação saudável com o dinheiro.”