Em janeiro, o Plano de Benefícios (PB) da Funpresp-Jud apresentou retorno de 0,22% em termos nominais e -0,20% em termos reais. Já a rentabilidade nominal líquida acumulada do PB desde 21 de novembro de 2013, data de início do Plano, foi de 167,67%, contra 172,7% do benchmark, 146,50% do CDI, 80,89% do IPCA e 80,75% da Poupança. Clique aqui para ler o Relatório de Investimentos de janeiro na íntegra e aqui para consultar o Painel de Investimentos, com dados resumidos e apresentados de forma gráfica.
As Reservas do Plano de Benefícios encerraram o mês com retorno de 0,24% em termos nominais e -0,17% em termos reais, abaixo do benchmark no período.
Por sua vez, o Fundo de Cobertura de Benefícios Extraordinários (FCBE) encerrou o mês com retorno de 0,06% em termos nominais e de -0,36% em termos reais, ficando abaixo do benchmark no período.
Carteira – Sob a ótica dos ativos, a carteira de investimentos das Reservas dos Participantes finalizou o período com 79,1% dos recursos em Renda Fixa, 8,3% em Renda Variável, 4,9% em Investimentos Estruturados (Fundos de Investimento Multimercados), 3,5% em Investimentos no Exterior e 4,2% em Imobiliário.
Segregação – Na Funpresp-Jud, os recursos que compõem o PB são distribuídos entre Reservas e FCBE. Eles são controlados de forma independente, havendo completa segregação dos recursos de cada parte e acompanhamento dos desempenhos isolados. Dessa forma, o resultado do PB reflete a consolidação dos resultados das Reservas e do FCBE.
A rentabilidade das Reservas é aquela que efetivamente impacta o saldo de conta dos participantes da Fundação, enquanto o FCBE é o fundo coletivo constituído para cobrir os benefícios de risco para os eventos de óbito, incapacidade permanente e de sobrevida, além de suportar as diferenças entre os tempos de aposentadoria antecipada.
Investimento de longo prazo – A Funpresp-Jud faz a gestão da poupança previdenciária dos seus participantes como investimento de longo prazo. Para esse tipo de investimento, as metas normalmente são atreladas a um índice de inflação associada a um ganho real, não somente para garantir o poder de compra dos participantes quando forem usufruir do benefício, mas também para procurar esse adicional de rentabilidade por meio do ganho real. Atualmente, a meta de rentabilidade (benchmark) da Fundação é IPCA + 4,25% ao ano.
Na gestão de recursos previdenciários por Entidades Fechadas de Previdência Complementar, conhecidas como fundos de pensão, a alocação é diversificada com o objetivo de alcançar um benchmark de longo prazo. Sendo assim, o investimento previdenciário possui características diferentes dos investimentos realizados diretamente pelos seus participantes, com objetivos de curto e médio prazo. Esses sim devem estar atrelados a indicadores de rentabilidade de curtíssimo prazo, como o CDI.
Renunciar a uma alocação diversificada para alcançar um benchmark de longo prazo em prol de exclusivamente de resultados de curto prazo não é a estratégia mais adequada para um fundo de pensão, como a Funpresp-Jud.
Para ficar sempre bem-informado sobre os investimentos da Fundação, o participante pode consultar periodicamente as informações disponíveis no menu Investimentos do site.