O Relatório de Investimentos da Funpresp-Jud referente ao mês de março já pode ser consultado no site da Fundação. Clique aqui. Para consultar a rentabilidade, acesse aqui.
Em março, o Plano de Benefícios da Funpresp-Jud apresentou retorno de 0,98% em termos nominais e 0,05% em termos reais, voltando a mostrar resultado mensal positivo após dois meses de queda, porém ainda abaixo do benchmark do PB no mês (1,51% em termos nominais e 0,57% em termos reais). No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de 0,11% e real de -1,90%, ante 3,05% e 0,98% do benchmark em termos nominais e reais, respectivamente.
Já as Reservas do Plano de Benefícios encerraram o mês com retorno de 0,90% em termos nominais e -0,03% em termos reais, também inferior ao benchmark no período. No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de -0,33% e real de -2,34%, ficando também abaixo do benchmark no trimestre.
O Fundo de Cobertura de Benefícios Extraordinários (FCBE) encerrou o mês com retorno de 1,42% em termos nominais e 0,48% em termos reais, também ficando abaixo do benchmark no período. No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de 2,96% e real de 0,89%, ficando abaixo do benchmark no trimestre.
Os números refletem a nova elevação nas taxas de juros dos títulos de renda fixa dos Estados Unidos, que se propagou para os mais diversos países. Por outro lado, houve valorização tanto dos ativos de Renda Variável quanto dos Investimentos no Exterior no período, fazendo com que as Reservas do Plano de Benefícios voltassem a apresentar retorno positivo no mês, embora ainda abaixo do benchmark tanto no mês quanto no acumulado de 2021.
Já em relação ao FCBE, os já citados efeitos negativos da Renda Fixa foram pouco significativos, pois o Fundo tem 77,9% dos investimentos em títulos de Renda Fixa com critério de Marcação pela Curva (MTC), que não sofrem os impactos das variações de preços e cujas taxas de retorno encontram-se, na média, bem acima do benchmark.
De acordo com a Diretoria de Investimentos da Funpresp-Jud, o cenário macroeconômico mundial vem apresentando sinais contraditórios, sendo positiva a vacinação mais acelerada em alguns países e a expectativa de retomada da atividade econômica de maneira mais forte daqui a alguns meses. Por outro lado, a preocupação com uma reflação nos EUA vem impactando as curvas de juros nos diversos países. Especificamente no caso brasileiro, a conjuntura político-econômica permanece desafiadora, o que não favoreceria a tomada de riscos de maneira relevante, embora para um horizonte de médio e longo prazos, os atuais níveis de preços dos ativos sejam atrativos.
Em março, a carteira de investimentos do Plano de Benefícios finalizou o período com 72,7% dos recursos em Renda Fixa, 11,8% em Renda Variável, 3,7% em Investimentos Estruturados, 8,7% em Investimentos no Exterior e 3,1% em Imobiliário.
Confira a composição do Plano de Benefícios (por ativos):