Já está disponível no site da Funpresp-Jud o Relatório de Investimentos Fev/2021. Clique aqui para acessar e aqui para conferir o comparativo de rentabilidade.
De acordo com análise realizada pela Diretoria de Investimentos, em fevereiro o mercado se comportou de forma semelhante ao mês anterior. Ocorreu um otimismo inicial nos primeiros dias, seguido por maiores preocupações e pela consequente queda nos preços dos ativos financeiros. Houve elevação nas taxas de juros dos títulos de renda fixa dos Estados Unidos, notadamente da Treasury de 10 anos, cujo nível acaba por afetar também os títulos de renda fixa de outros países, inclusive o Brasil. Adicionalmente, ocorreu desvalorização do Índice Bovespa no período, fazendo com que as Reservas do Plano de Benefícios sofressem os efeitos negativos, mesmo com o ótimo retorno obtido pelos investimentos no Exterior, que se valorizaram tanto por conta do retorno positivo dos mercados acionários quanto pela depreciação do Real (BRL) frente ao Dólar dos EUA (USD).
O Plano de Benefícios da Funpresp-Jud apresentou retorno de -0,57% em termos nominais e -1,42% em termos reais (quando se desconta a inflação do período), abaixo do benchmark do PB no mês (0,94% em termos nominais e 0,08% em termos reais). No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de -0,85% e real de -1,94%, ante 1,52% e 0,41% do benchmark em termos nominais e reais, respectivamente.
Já as Reservas do Plano de Benefícios encerraram o mês com retorno de -0,73% em termos nominais e -1,58% em termos reais, também inferior ao benchmark no período. No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de -1,23% e real de -2,31%, ficando também abaixo do benchmark no período.
O Fundo de Cobertura de Benefícios Extraordinários (FCBE) encerrou o mês com retorno de 0,41% em termos nominais e -0,45% em termos reais, também abaixo do benchmark no período. No acumulado de 2021, o retorno nominal foi de 1,52% e real de 0,41%, ficando em linha com o benchmark no bimestre. O FCBE tem 80,5% dos investimentos em títulos de Renda Fixa com critério de Marcação pela Curva (MTC), que não sofrem os impactos das variações de preços, e cujas taxas de retorno encontram-se, na média, bem acima do benchmark.
A carteira de investimentos do Plano de Benefícios finalizou o período com 73,3% dos recursos em Renda Fixa, 11,3% em Renda Variável, 3,8% em Investimentos Estruturados, 8,5% em Investimentos no Exterior e 3,1% em Imobiliário.
Confira a composição do Plano de Benefícios (por ativos):