A Funpresp-Jud participou do debate promovido pela 1ª Câmara de Coordenação e Revisão de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral, sobre as vantagens e desvantagens da migração de regime e adesão à previdência complementar, em 19 de março, no Auditório da Procuradoria-Geral da República em Brasília.
A mesa de abertura foi composta pelo Presidente da ANPR, Dr. José Robalinho Cavalcanti, pela Presidente da ASMPF, Sra. Sueli Masala e pela Coordenadora da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, Dra. Maria Iraneide Facchini.
O evento foi composto por apresentações individuais dos convidados que depois debateram o tema e responderam perguntas da plateia, composta por mais de 200 membros e servidores do Ministério Público da União. O evento também foi transmitido ao vivo pela TV MPF para todo o Brasil.
A primeira convidada, Dra. Zélia Luiza Pierdoná, apresentou o tema “Previdência complementar no contexto da Previdência Social” fazendo uma análise histórica, desde o início da discussão da criação da Lei 12.618/2012.
O Coordenador-Geral de Orientação de Investimento da Previc, Dr. José Carlos Chedeak, foi convidado a contar os motivos pelos quais migrou e aderiu à Funpresp-Exe, ressaltando “na minha equipe, todos migramos. Pensamos por um ano antes de decidir, pois não é uma decisão fácil. Saímos do regime mutualista do Regime Próprio (RPPS) para o regime de capitalização individual da Previdência Complementar”.
Chedeak explicou as vantagens de diversificar o risco sem ficar refém de uma só fonte pagadora e, se sair do serviço público, a pessoa levará a acumulação e as contribuições da previdência complementar com ela, como parte do seu patrimônio pessoal. Como desvantagem, ele citou que não tem como prever a rentabilidade do dinheiro acumulado em 20 anos, pois depende de cenário e; complementa: se o servidor sair do RPPS e não aderir à previdência complementar, seu esforço contributivo será muito maior, pois não terá os 8,5% da contribuição do patrocinador.
Outro convidado, o Diretor de Seguridade da Funpresp-Jud, Edmilson Enedino das Chagas, explanou pontos da reforma da previdência e do seu impacto no serviço público federal, como pode ser realizada a migração de regime, prazo para migrar, falou as vantagens e desvantagens e; como aderir ao Plano de Benefícios, deixou claro que a “decisão é individual, irretratável e irrevogável”.
O último debatedor, Procurador Rodrigo Tenório, Diretor de Assuntos Jurídicos da ANPR, contou sua experiência em ter migrado de regime e não ter aderido à previdência complementar e como tem realizado seus investimentos sozinho para sua aposentadoria.
Após a apresentação de cada debatedor foi aberto espaço para que a plateia pudesse perguntar, tirar dúvidas e se informar mais sobre o tema.
A Funpresp-Jud tem esclarecido sobre a migração para membros e servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União, por conta do interesse crescente na busca de informações e ainda, para aqueles que não optarem por ela, aderirem ao Plano de Benefícios JusMP-Prev como participantes vinculados. Uma ótima oportunidade para suplementar a renda da família, garantindo mais tranquilidade na aposentadoria.
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Informações: simular@funprespjud.com.br